Wicked, amigas-rivais… e bruxas, claro.
Acho que todo mundo já teve a experiência de ter uma irmã, prima, colega de classe ou de trabalho linda, perfeita e popular. Agora imagine que você não é bonita, é rejeitada pela família, tem um temperamento mais fechado… e é verde! Não admira que Wicked, musical em cartaz aqui em SP, faz sucesso entre adolescentes, quando essas coisas batem mais forte. Mas elas podem seguir, ao menos como memoria dolorida, por toda vida.
Felizmente, isso nunca preponderou entre as mulheres que valorizam o afeto, a amizade, o respeito pela individualidade e identidade. E hoje ainda temos o lindo conceito de Sororidade para mostrar que ninguém mais precisa repetir os velhos parâmetros machistas de rivalidade feminina. Para quem não conhece ainda:
“Sororidade é a união e aliança entre mulheres, baseado na empatia e companheirismo, em busca de alcançar objetivos em comum. A origem da palavra sororidade está no latim sóror, que significa “irmãs”. Este termo pode ser considerado a versão feminina da fraternidade, que se originou a partir do prefixo frater, que quer dizer “irmão”.” (www.significados.com.br)
Claro que não precisamos pensar nisso tudo para gostar de Wicked, que é muito divertido, tem um visual espetacular e excelentes atrizes e atores. Um conto de fadas, ou melhor, de bruxas modernas, a história se passa antes do inicio do Mágico de Oz e mostra como aconteceu a briga entre a linda, loira, popular e boa bruxa Glinda e a feia, estranha, verde e má Bruxa do Oeste.
Ou será que elas não são assim TÃO más e TÃO boas…?