Trecho de nosso livro: Neiva fala sobre ser uma curadora
“O meu caminho como pessoa passou muito pela margem da profissional. Eu diria que, para procurar a Neiva pessoa, a Neiva profissional me ajudou. […] sabe quando parece que você morreu e não tem história?
A minha depressão era assim: era como se eu tivesse morrido e não tivesse história. Eu não me lembrava de nada de mim.
Então comecei a atender e ouvir as histórias das pessoas. Cada história de cliente foi acordando dentro de mim a minha história.
É como se através da história deles eu fosse recuperando a minha. […] acho que, todo o tempo, o que eu mais trabalhei foi realmente ser um curador.”
Pagina 55 de O feminino eo sagrado – mulheres na jornada do herói, Ed Ágora