Sonhos, sincronicidades e entrevista na Bons Fluidos
Quem leu O Feminino e o Sagrado – mulheres na jornada do herói, sabe que os sonhos têm grande importância para nós.
Este belo sonho da Cristina, que reproduzo abaixo, de certa forma esteve por trás de todo nosso trabalho, como colocamos na introdução do livro:
“Há alguns anos, sonhei que entrava num amplo jardim circular, rodeado por um alto muro coberto de hera. No centro do jardim, havia uma grande pedra, parecida com um minarete.Ao longo do muro, em volta do centro, existiam pequenas grutas, também cobertasde hera. Em cada uma dessas grutas, ficava uma mulher, cercada por símbolos sagrados,diferentes de uma gruta para outra.
Então, fui me aproximando de cada uma delas e perguntando: “Quem é você? Como você chegou aqui? Me conta sua história?”
Quando entrevistamos a Neiva, levamos um susto: ela tinha tido o mesmo sonho, anos atrás! A única diferença é que, no centro do jardim do sonho dela, havia uma fonte em vez do minarete.
Desconfio que o que está no centro do jardim mude conforme a sonhadora…
A Solange, outra entrevistada, nos contou que só no dia do lançamento do livro, ao nos ver no palco, lembrou-se que, muito tempo antes de nos conhecer, havia sonhado que:
“… estava numa sala de estudo, junto com várias mulheres-feiticeiras. Aberto sobre a mesa central havia um livro vermelho, grande e grosso. Então, cada uma das mulheres foi até lá e escreveu sua própria historia de vida nele.”
E há pouco recebemos um email de uma leitora de Brasília. Ela nos contou que, seis anos atrás, teve um sonho forte e impressionante. Mantendo sua privacidade, vou contar alguns trechos:
“Sonhei que estava dormindo, e um redemoinho envolveu o meu corpo e puxava o meu espírito para cima, como se fosse arrancá-lo do meu corpo. Eu tentava de todas as formas segurar o meu espírito…”
Ela acordou no meio da noite, assustada, e tornou a dormir – mas o sonho continuou:
“… e aconteceu o que eu considero algo transcendente, uma experiência que eu nunca tinha tido. O sonho continuou, e agora eu estava em uma sala muito clara, em volta de uma mesa grande, em que algumas pessoas estavam sentadas estudando. Havia uma luz branca na sala, e então uma mulher de mais ou menos cinquenta anos se aproximou de mim e me entregou um livro. Ela disse: não fique com medo, estude este livro para entender o que aconteceu com você… Eu peguei o livro e acordei.”
Ela nos escreveu relacionando O Feminino e o sagrado com esse livro do sonho, o que nos tocou profundamente – ainda mais porque, como disse lá no começo, adoramos sonhos.
Na verdade, acho que a gente “coleciona” sonhos e sincronicidades, que é como Jung chamava uma sequencia de acontecimentos como essa, ou seja, que não estão ligados por uma relação de causa e efeito, e sim de significado.
Sobre esse mesmo assunto, a Cristina deu uma entrevista que está no artigo ACASO OU DESTINO, na revista BONS FLUIDOS deste mês de julho, que faz também uma referencia a nosso livro…
Texto de Beatriz Del Picchia
Queridas,
É a pura verdade… a gente coleciona sonhos e sincronicidades. Nada é por acaso – mas é preciso "ter olhos para ver". É preciso estarmos atentos aos sinais, sonhos e seus significados mais profundos. Há um riquíssimo material de autoconhecimento ali.
Quero deixar registrado que este livro que vocês lançaram é um verdadeiro presente! Estou amando cada página, degustando cada vivência, cada descoberta… e alimentando o meu ser sagrado através desta linda teia de mulheres tão especiais!
Estive na palestra de vocês lá na Millenium e foi tudo muito lindo. Parabéns por este trabalho tão rico!
Convido vocês a conhecerem o meu blog *DESPERTAR* http://www.katiabueno.blogspot.com
Temos muitos interesses em comum.
Um grande beijo.
Kátia, adorei seu blog!
Além de belissimo, o conteudo é barbaro – os taros, o encantamento pelos mistérios, a cronica do Rubem Braga sobre solidão,é tudo de bom.
E fico muito feliz que esteja gostando do nosso livro. De fato, temos muitos interesses em comum.
Vamos manter e ampliar o contato!
beijos Bia