Nós não precisamos de tantas coisas, diz Rosane Almeida em trecho de nosso livro
Eu acho que o grande passo da humanidade, daqui para a frente, não é se organizar politicamente para todo mundo ter igual. É para as pessoas acordarem que não precisam de tanto.
As respostas sobre o que de fato precisamos estão dentro das pessoas; e, para a gente encontrá‑las, vai ter que começar como o povo faz, respondendo às necessidades básicas da alma. É isso que vai nos fazer entrar em contato de novo com o humano.
Convivendo com essas pessoas, dentro dessa relação com a cultura popular, eu percebi uma coisa de relacionamento humano, de coletividade, que é mais importante que tudo, que não é a música, que não é o canto. São caminhos, são alfabetos para dizer coisa muito maior, que dizem respeito a um novo estágio da humanidade. O ser humano tem que continuar, mas em outra qualidade. (pg 213)