O Feminino e o Sagrado um jeito de olhar o mundo

Jerusha Chang fala sobre a passagem de Mestre Pai Lin em trecho do nosso livro


“Ele fez a passagem na véspera do ano novo chinês.
Estava todo mundo distraído, ninguém esperava… e ele fez a passagem de noite. Foi encontrado numa posição de oração, na qual a gente faz uma postura de ligação com o céu. Ele tinha escrito no diário o último ideograma, que representa serenidade máxima. A esposa o encontrou de manhã.
Nessa madrugada, tive um sonho no qual ele me falou: “Acho que eu não tenho mais nada de novo para ensinar; tudo que eu tinha para falar eu já falei. E estou tão cansado!” E eu falei: “Puxa, mestre, o seminário mal está começando, tem uma semana pela frente…”
Logo depois toca o telefone, e a neta dele me avisa que ele tinha feito a passagem. Depois, a gente viu que ele já tinha nos preparado para isso.”
O feminino e o sagrado: mulheres na jornada do herói, pg 147, Ed Ágora

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