Filme Lucy: um pouco de tudo e uma super-heroína
De tudo mesmo: policial, ação, ficção científica, metafisica. Estética naturalista e de vídeo game; rock e música clássica; perseguições de carros e imagens oníricas e arquetípicas; uma mulher que começa comum e se engrandece; referências a filmes clássicos como 2001, uma odisseia no espaço.
A história é simples: Lucy (Scarlett Johansson) é obrigada por bandidos a transportar uma nova droga, que incidentalmente ingere tornando-se super poderosa. Ao mesmo tempo em que busca vingança ela passa por estados alterados de consciência, quando é assistida por um cientista (Morgan Freeman) que pesquisa o que aconteceria se usássemos 100% de nossa capacidade cerebral, da qual hoje só aproveitamos 15% (há controvérsias sobre isso). Boa questão, não acha?
É um filme de ação, mas o que acontece com Lucy é o principal foco de interesse. Essa heroína gelada e de presença dominante é de dar frio na barriga. Gostei dela, mesmo fazendo força para não gostar. A boa direção de Luc Besson torna o filme empolgante para quem curte o gênero.
Post de Bia Del Picchia