O Feminino e o Sagrado um jeito de olhar o mundo

Carta de Clarissa Pinkola Estés

              Masha Foya

Mais importante do que nunca são essas palavras de Clarissa para nós que as vezes tentamos carregar o mundo nas costas, por isso volto a por esse trecho. A fonte é seu facebook, a tradução é da amiga Ana Gibson. 

“Nossa tarefa não é consertar o mundo inteiro de uma só vez, mas empenhar-se a reparar a parte do mundo ao nosso alcance. Qualquer coisa pequenina e calma que uma alma possa fazer para ajudar outra alma, para auxiliar alguma parte desse pobre mundo sofredor, ajudará bastante. (…)

O necessário para uma mudança drástica é um acúmulo de atos, somar, somar e somar mais, sem parar. Sabemos que não precisa que todo mundo traga justiça e paz, mas apenas um pequeno grupo determinado que não desistirá durante a primeira, a segunda ou a centésima tempestade.

Uma das ações mais tranquilizantes e poderosas que se pode fazer para intervir em um mundo tempestuoso é levantar-se e mostrar sua alma. A alma no convés brilha como ouro na escuridão. A luz da alma lança faíscas, pode mandar sinais de fogo, faz com que a matéria apropriada seja incendiada. Mostrar a lanterna da alma em épocas sombrias como a nossa – ser corajoso e demonstrar misericórdia ao próximo – ambos são atos de imensa bravura e da maior necessidade.

As almas combatentes pegam a luz das outras almas que estão totalmente acesas e dispostas a expor-se.”

Clarissa Pinkola Estés,

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