Astrologia – Lua como símbolo da nutrição emocional
Todos nós temos a necessidade básica de nos sentirmos seguros, acolhidos e aconchegados. Nossa profunda dependência quando nascemos tornam essas necessidades profundamente arraigadas: são para nós uma questão de sobrevivência.
A Lua simboliza essas necessidades.
Elas foram primeiramente preenchidas de forma razoavelmente boa, ou não, por nossa mãe real.
Independentemente da história entre cada um e sua mãe, “boa o suficiente” ou não, todos precisamos conhecer nossa “fome emocional” para podemos buscar por nós mesmos esse alimento. Só desta forma podemos sair da dependência, que nos impele a sair pelo mundo em busca de uma mãe e que nos impede de florescer.
Aprender a lidar com as necessidades da sua Lua, saber o que a nutre, é aprender a ser mãe de si mesmo e menos co-dependente. É torna-se adulto, buscar por si mesmo o que você precisa para se sentir mais seguro e cuidado e não viver na carência ou vitimização. Aprender a nutrir sua Lua é buscar o que te dá a sensação de prazer, de contentamento e de segurança quase como uma criança.
Se eu me nutro do alimento emocional que preciso eu aplaco minha ansiedade, que é a vivência de um antigo sentimento de profunda insegurança, de que algo terrível pode me acontecer.
A “disfunção lunar” pode gerar comportamentos cegos e compulsivos quando estamos inconscientemente ansiosos e precisamos recuperar a segurança. Nos nutrirmos com o nosso tipo adequado de “alimento” permite que lidemos de forma mais sensata e criativa com nossa ansiedade.
A necessidade de ser nutrido, se sentir seguro, acolhido, aconchegado é igual para todos, porém o que faz com que cada um sinta isso é muito diverso. Cada um precisa receber um tipo de “alimento emocional próprio” para sentir que sua “fome” foi aplacada.
A Lua astrológica simboliza que tipo de “alimento” nutre nossa necessidade mais profunda de sentir segurança, acolhimento e aconchego.
O elemento que está a Lua, o signo e seus aspectos nos contam muito tanto sobre a história da relação entre a mãe real e o filho, como sobre como este filho pode aprender a crescer, ser mãe de si mesmo, aprender a se nutrir, tornar-se adulto.
Podemos também aprender o que nutre nossos filhos, companheiros/as, amigos e dessa forma darmos o “alimento” que eles precisam e que pode ser diferente do nosso.
Texto de Cristina Balieiro, fotos internet.