Hoje trago uma interessante reflexão sobre o amor feita por Catherine Wilkins, fundadora e diretora do Instituto Fractology, organização sediada em Sidney, Austrália.
Catherine esteve no Brasil esse ano, quando a conheci na casa da Monika Von Koss, nossa entrevistada e representante aqui da Fractologia, um sistema que pesquisa e trabalha com o campo energético humano e seu potencial para a saúde e cura.
Para saber mais acesse aqui o site da Monika ou o do Instituto http://www.fractology.info
“Uma grande parte da nossa jornada espiritual é aprender a amar as coisas que são saudáveis para nós, e a não desenvolver relacionamentos destrutivos.
Há dois erros comuns que tendemos a fazer quando estamos confusos sobre o que é o amor.Quando nós não entendemos o simples fato de que amor é o que faz as coisas crescerem, nós tendemos a pensar que o amor é ou “sacrifício” ou “indulgência”. Dessas duas formas o amor é visto do ponto de vista co-dependente.
Se nós temos uma tendência para sermos“salvadores”, muitas vezes vamos confundir amor com “sacrifício”, porque acreditamos que, quanto mais nós sofremos pelo outro, mais isso prova que nós o amamos.
Mas fazer mal a nós mesmos não é amor. Evidentemente não é auto-amor, e amor não é infligir sofrimento a nós mesmos, e sim ajudar os outros a se expandirem em alegria, facilidade e graça. Nosso sofrimento não vai ajudar ninguém a fazer isso.
Se nós confundirmos amor com fazer papel de vítima, podemos cometer o erro da “indulgência”. Ou seja, podemos pensar que o amor está fazendo o outro se sentir bem no seu sofrimento ou em suas questões difíceis.
Eu não estou falando sobre um apoio saudável, que permite que a pessoa faça melhores escolha para si mesma. Não, a indulgência torna tão confortável para o outro continuar a agir da mesma forma que fica mais difícil ele optar por sair disso. Isso não é amor, pois não vai ajudá-lo a se expandir, mesmo que muitas pessoas gostem de um pouco de indulgência de vez em quando.
Assim como o amor-próprio não é sacrificar a nós mesmos, também não é indulgencia para conosco mesmos. Nós não crescemos sem a disciplina e foco para nos tornarmos uma versão maior de nós mesmos. E é aí que muitas vezes a confusão surge – porque o amor não é sempre confortável. E o amor próprio pode ser particularmente desconfortável.
Eu já disse isso antes – toda verdade é um paradoxo.”
post de Bia Del Picchia
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