A flor e a náusea, de Carlos Drummond de Andrade
Quando a gente desanima porque as coisas estão tediosas, ou porque de repente sentimos certo desgosto conosco mesmas ou com a vida que levamos, é hora de lembrar essa poesia.
De preferência às 5 horas da tarde, sentadas numa mesa de bar no centro de uma grande cidade, de onde se possa ver, bem acima, algumas nuvens.
Sento-me no chão da capital do país às cinco horas da tarde
e lentamente passo a mão nessa forma insegura.
Do lado das montanhas, nuvens maciças avolumam-se.
Pequenos pontos brancos movem-se no mar, galinhas em pânico.
É feia. Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio.
muito bom poder ilustrar uma poesia tão linda!
por aqui, acompanhando sempre o blog de vcs.
bjs
Oi, Bia! Tudo bem? Na verdade esse trecho é de "A flor e a náusea", de Drummond… A confusão deve ter sido porque dividi aquele meu material em duas partes, cada uma com um título tirado de um daqueles meus poemas e em cada uma coloquei um trecho dos meus poetas favoritos: Drummond e Cabral de Melo Neto. No caso, os nomes "metade flor" e "metade gente" (da outra parte) são do meu poema "Flor de cacto" 🙂 Grande abraço! Afago no Barney!
Ah Jessica, obrigada pelo esclarecimento!
Vou corrigir já. E grande beijo para voce, querida!