Traçando a rota: a mandala é o mapa
Para entender como funciona a JORNADA, dê uma olhada na mandala ao lado, (feita pela Beatriz, usando dois desenhos da Cristina).
Como você pode ver, no centro está a heroína da JORNADA.
E quem é essa heroína? É alguém com dons ou poderes extraordinários? Não, aqui a heroína (ou o herói) é quem consegue cumprir a principal tarefa de cada um: descobrir e se tornar plenamente quem se é.
E com 24 anos eu fui para Ásia… E esses oito meses na Ásia foram fantásticos para eu me encontrar como pessoa. Descobrir quem eu realmente era. BETTINA
Isso não é uma tarefa simples, porque somos pressionados pela sociedade, pela família, pela propaganda, pelas contas que temos que pagar e por nossas próprias divisões internas – medo, culpa, ambição, preconceitos – a nos encaixar nos modelos do sistema.
A viagem de primeiro descobrir e depois ousar ser quem somos é uma briga mesmo, e muitas vezes o preço a pagar é alto. Por isso, tem muita gente que nunca a faz.
Mas vale a pena, porque é um processo que vai nos conduzindo a níveis de plenitude mais e mais intensos, ao máximo que podemos ser.
Eu pensei assim: “Agora acabou, não preciso mais corresponder a nada, não preciso mais justificar nada. Posso usar roxo com amarelo. Posso fazer o que eu bem entender”. Porque, no fundo, a vida fica fácil quando você é o que você é! MONIKA
Alguns chamam esse “eu” mais pleno de Self, de Si Mesmo, de Eu Superior, conforme a interpretação que dão.
Mas o que interessa aqui é saber que a heroína da Jornada é uma figurinha muito próxima: nós mesmas!
E, por que, ser quem somos nos torna heróis? Porque a plenitude de si está sempre a serviço da humanidade. A heroína e o herói sempre procuram compartilhar o dom e o talento que descobrem em si.
Sempre foi muito claro que eu não queria que esse conhecimento ficasse só para mim. Eu sempre senti necessidade de dividir e compartilhar as danças circulares. Eu sempre desejei mostrar aos outros aquilo que encontrei. RENATA