O caminho menos percorrido, de Robert Frost
De vez em quando todo mundo pensa: – “E se eu tivesse feito outra coisa em vez da que fiz? Onde minha escolha me levou e onde outra escolha teria me levado? Qual foi o ponto a partir do qual minha vida tomou um rumo decisivo, e nada nunca mais foi o mesmo..? ” Ainda mais, para as escolhas do aqui-agora, essa poderosa poesia nos leva a pensar nas aventuras de caminhos menos populares.
A foto é minha, tirada enquanto hesitava entre duas trilhas de um bosque (pois de uma maneira ou de outra as escolhas nunca terminam de fato) e o vídeo-poema foi feito por João Gabriel.
O caminho menos percorrido
Robert Frost
Num bosque amarelo dois caminhos divergiam,
e lamentando não poder seguir os dois,
e sendo apenas um viajante, segui
um deles o mais longe que pude com o olhar,
até onde se perdia na mata.
e lamentando não poder seguir os dois,
e sendo apenas um viajante, segui
um deles o mais longe que pude com o olhar,
até onde se perdia na mata.
Tomei o outro que me pareceu mais belo,
oferecendo talvez a vantagem
de uma relva que se podia pisar,
embora o estado de ambos fosse o mesmo
e naquela manhã eles fossem iguais.
oferecendo talvez a vantagem
de uma relva que se podia pisar,
embora o estado de ambos fosse o mesmo
e naquela manhã eles fossem iguais.
Ambos estavam sob relvas
que nenhum passo enegrecera.
Oh, guardei o primeiro para outro dia!
mas como sabia que caminhos se sucedem a caminhos
duvidei que um dia voltasse.
duvidei que um dia voltasse.
Hei de contar isto suspirando,
daqui a muito tempo, nalgum lugar:
dois caminhos divergiam num bosque, e eu
segui o menos trilhado.
daqui a muito tempo, nalgum lugar:
dois caminhos divergiam num bosque, e eu
segui o menos trilhado.
E isso fez toda a diferença.
post de Bia Del Picchia
👏👏👏👏👏
🙏🙏🙏🙏🙏