von Franz fala sobre o Gato
em homenagem ao Merlim
(…) o gato foi visto como um meio; ele formava uma ponte entre o bem e o mal, tendo o conhecimento de ambos. Ele atuava como mediador entre o bem e o mal e também entre a vida interior e a vida exterior, entre deuses e as forças sobrenaturais e o homem. Como ele tem acesso a ambas as esferas e se sente à vontade nas duas, ele tem muita sabedoria profética a oferecer e pode ensinar-nos a manter em equilíbrio valores conflitantes. Como símbolo da consciência, o gato é uma entidade psíquica que conhece o caminho – desde que aprendamos a confiar nele, respeitando-o, obedecendo-o e seguindo-o para onde quer que ele vá.
O GATO – UM CONTO DE REDENÇÃO FEMININA – pág. 72