O Feminino e o Sagrado um jeito de olhar o mundo

Remédios para os males da ansiedade e depressão – parte 1


No último dia 15 de março fui dar uma palestra no Sesc de Sorocaba, no projeto “Tarja Branca” que busca falar de outros remédios, fora da indústria farmacêutica, para lidar com esses males que afligem tanta gente hoje. Comecei esclarecendo que vejo esses males muito mais como sofrimentos da nossa alma em função de uma vida esvaziada de sentido e de significado do que como doenças.

Dentro dessa visão, levei três remédios vindos de mitos de Deusas, pois os mitos e as histórias religiosas, além de terem o aspecto espiritual também trazem muitas lições psicológicas. Eles tratam das grandes questões que são de todos nós humanos, não importa a época, a cultura, a idade…eles falam da vida, da morte, da transcendência, dos ciclos, etc e podem nos ajudar a entender a gente mesma e a buscar respostas para nossas dúvidas mais profundas.

Havia 20 mulheres na sala. Elas me ouviram e eu as ouvi: foi uma troca muito poderosa!
Comecei com o mito de Héstia, a deusa grega do Fogo Sagrado, presente no centro do lar, no centro da morada dos deuses gregos, o Monte Olimpo e no centro da Terra, a nossa morada. Eu contei a história de Héstia e trocamos idéias, experiências, sensações sobre os temas:

A importância de cada uma ter/construir um recanto em sua casa para Héstia, onde exista seu “fogo sagrado”
Um lugar onde cada uma se sinta confortável, realmente “em casa”.
• Um lugar que tenha a “sua cara”, onde existam seus objetos significativos.
• Um espaço de “quentura”, pacificação, quietude, silêncio, recuperação, proteção, onde a gente sinta que recupera nossas forças, nosso fogo sagrado, desgastados pelas lutas cotidianas.

A importância de cada uma ter/construir um recanto dentro de si para sua Héstia interna, onde nosso fogo sagrado não se apague
Onde a gente se acalme e consiga nos conectar com a gente mesma.
• Onde possamos nos ouvir e lembrar de quem a gente é.

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