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Quando a criatividade vira veneno: a menina da ervilha

“Se alguém possui um dom criativo e por preguiça ou alguma outra razão não o utiliza, essa energia psíquica vira puro veneno. É por isso que frequentemente diagnosticamos neuroses e doenças psicóticas como possibilidades elevadas não vividas”, disse Marie Louise von Franz, psicoterapeuta junguiana especialista em contos de fadas em A sombra e o mal nos contos de fada, Ed Paulus.

Tantas mulheres não são felizes e chegam a ter sintomas de depressão por não darem voz a sua criatividade. Esse é o tema do conto adaptado de Menina da Ervilha no ebook Às vezes princesa, às vezes não, custo zero no kindle unlimited da Amazon, menu ao lado, trecho abaixo:

Por causa de sua grande sensibilidade, Menina percebia a beleza que existe nas menores e mais simples coisinhas… e imaginava fazer coisas belas com esses materiais. Mas ela só imaginava o que poderia criar sem de fato criar nada, porque achava que isso era esquisitice sua que não tinha valor algum.

Não admira: para todo lado ela só encontrava gente de pele grossa. Talvez eles sejam mesmo maioria no mundo. Além disso, os de pele fina não gostam de se expor para não serem ridicularizados e por isso não aparecem muito. Ficam na defensiva, procurando não se machucar mais.

Foi exatamente isso que Menina fez. Escondeu suas belas percepções e impulsos criativos até de si mesma. Mas não conseguiu esconder seus sofrimentos, porque vivia tendo pequenos acidentes e doencinhas chatas que lhe deram fama de hipocondríaca”.

 

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