O exótico hotel Marigold e as diferenças ao enfrentar o novo e o diferente
Assisti ao filme “O exótico hotel Marigold” e gostei bastante. É divertido, diferente, alegre, poético: não posso pedir mais de um filme!
Conta a história de sete ingleses idosos (ninguém com menos de 60 anos, a maior parte com bem mais) que por diferentes motivos decidem viver na Índia, nesse exótico hotel. Hotel que é vendido na propaganda como um resort de alto luxo para idosos.
É tudo uma tremenda roubada. O hotel é um lugar decadente e muito mal administrado por um jovem indiano, sonhador, encantador e meio doidinho: um total maluco-beleza!
O filme conta um pouco por que cada um foi parar lá – sempre por situações de perda – e como cada um reage à Índia, ao hotel, as surpresas, aquela situação inusitada e totalmente diferente da vida anterior deles.
E o que torna tudo mais interessante é serem todos velhos – aliás, interpretados por grandes atores ingleses – idade em que a cultura parece dizer que não se deve viver uma aventura tão ousada!
Nossa cultura apregoa que essa é uma idade para se aposentar (da vida e suas infinitas possibilidade de mudança e transformação), cuidar de netos (única forma de continuar a ser útil) e se preocupar com a saúde (só pensando em doenças, médicos e exames).
Bom, o filme mostra que não precisa ser necessariamente assim. Recomendo a todos assistirem e, especialmente a pessoas como eu, que estão se aproximando da temida idade dos 60.
Provoca boa reflexão!
Vejam que fantástico contraste entre a atitude da personagem de Judi Dench e a da Penelope Wilton.
A personagem da Penelope Wilton, ao final, volta à velha Inglaterra, a sua velha vida e a velha ela mesma – e com todo direito de fazê-lo.
A personagem de Judi Dench fica na (para ela) nova Índia, na sua nova vida e na sua nova eu, mesmo sendo velha.
Escolhas…
Texto de Cristina Balieiro
Cristina, fiquei muito motivada! Você encontrou em locadora? Grata!
Desculpe a demora na resposta, Wanice, só vi seu comentário agora! Vi no cinema, não sei se já chegou nas locadoras, mas eu acho que vale muito a pena ver o filme: é uma delícia.
Bjs
Cris