O Feminino e o Sagrado um jeito de olhar o mundo

Mais Florbela Espanca

Hoje uma poesia da poeta portuguesa Florbela Espanca, de quem falamos a semana passada:
Amar! 
Eu quero amar, amar perdidamente! 
Amar só por amar: Aqui… além… 
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente…
Amar! Amar! E não amar ninguém! 

Recordar? Esquecer? Indiferente!… 
Prender ou desprender? É mal? É bem? 
Quem disser que se pode amar alguém
 Durante a vida inteira é porque mente! 

Há uma Primavera em cada vida: 
É preciso cantá-la assim florida, 
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!

E se um dia hei de ser pó, cinza e nada 
Que seja a minha noite uma alvorada, 
Que me saiba perder… pra me encontrar… 

E um poema seu musicado por Fagner e cantado por ele e o Zéca  Balero

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