Jornada da heroína: ideias básicas
Fizemos esse livro há quase 10 anos como um mini guia da jornada da heroína, baseado na obra de Joseph Campbell. Está desenhado como uma mandala, sendo que as divisões correspondem às etapas da jornada. Os trechos em itálicos são falas das mulheres que entrevistamos. Atualmente custa $ 25,40 o livro físico e $ 16,00 o ebook, e podem ser comprados por esse link: Editora Summus
“Para entender como funciona a jornada, dê uma olhada na mandala, (feita pela Beatriz usando dois desenhos da Cristina), que aparece em cores na capa deste livro.
Como você pode ver, no centro está a heroína da jornada. E quem é ela? Alguém com dons ou poderes extraordinários? Não, aqui a heroína (ou o herói) é quem consegue cumprir a principal tarefa de cada um: descobrir e se tornar plenamente quem se é.
E com 24 anos eu fui para a Ásia… E esses oito meses na Ásia foram fantásticos para eu me encontrar como pessoa. Descobrir quem eu realmente era. – BETTINA
Essa não é uma tarefa simples, porque somos pressionados pela sociedade, pela família, pela propaganda, pelas contas que temos de pagar e por nossas divisões internas – medo, culpa, ambição, preconceitos – a nos encaixar nos modelos do sistema.
A viagem de primeiro descobrir e depois ousar ser quem somos é uma briga mesmo, e muitas vezes o preço a pagar é alto. Por isso, tem muita gente que nunca a faz. Mas vale a pena, porque é um processo que vai nos conduzindo a níveis de plenitude mais e mais intensos, ao máximo que podemos ser.
Pensei assim: Agora acabou, não preciso mais corresponder a nada, não preciso mais justificar nada. Posso usar roxo com amarelo. Posso fazer o que eu bem entender. Porque, no fundo, a vida fica fácil quando você é o que você é! – MONIKA
Alguns chamam esse “eu” mais pleno de self, de si mesmo, de eu superior, conforme a interpretação que dão. Mas o que interessa aqui é saber que a heroína da jornada é uma figurinha muito próxima: nós mesmas!
E por que ser quem somos nos torna heróis?
Porque a plenitude de si está invariavelmente a serviço da humanidade. A heroína e o herói sempre procuram compartilhar o dom e o talento que descobrem neles próprios.
Sempre foi muito claro que eu não queria que esse conhecimento ficasse só para mim. Eu sempre senti necessidade de dividir e compartilhar as danças circulares. Sempre desejei mostrar aos outros aquilo que encontrei. – RENATA”