O Feminino e o Sagrado um jeito de olhar o mundo

Chorar a dor de ser diferente

Livro

Naquele dia meu terapeuta me disse: “Não adianta, você não é igual à maioria das pessoas, vai ter de aceitar isso”! Eu lembro bem, voltei sozinha para Ubatuba de ônibus (tinha ido a São Paulo só para a sessão terapêutica) com aquelas palavras martelando na cabeça.

Cheguei, quase não falei com ninguém e fui sozinha para a praia. Sentei de frente para o mar e chorei durante três horas! Chorei a dor de me sentir diferente, de nunca ter conseguido me adaptar, de não ser a mulher que minha mãe queria que eu fosse etc. Mas, depois disso, me levantei, sacudi a areia e nunca mais, até hoje, quis ser alguém diferente de quem sou!

Depoimento de Cristina

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