Como nós reconhecemos nossos chamados?
Ouvindo as histórias das entrevistadas, descobrimos que elas passaram por uma parte da jornada da heroína denominada “chamado à aventura” (que explicaremos a seguir), e lembramos como nós duas recebemos alguns chamados.
O chamado para fazer nosso livro anterior veio quando a Bia leu um livro impactante num momento em que estava doente, teve um insight de que deveria fazer algo baseado nele, convidou a Cris e ela topou na hora. O deste livro aqui veio num insight que a Cris teve tomando banho (ambos, doença e banho, são ótimos inspiradores de insights, aliás), de que deveria fazer um livro sobre círculos de mulheres, convidou a Bia e ela topou na hora.
Nós sabíamos que eram chamados! Como a gente sabe isso? Sabe porque algo na nossa barriga assim afirma. Sabe porque faz sentido. Sabe porque sabe – e, pode crer, você também sabe. Mas, se não tem certeza, continue lendo. A segunda parte deste capítulo fala de aprendizados e está intimamente relacionada com o chamado.
Trecho do livro Círculos de Mulheres – as novas irmandades
Será que a Bia compartilharia o nome do livro que ela estava lendo? Já senti tanto essas idéias chegando. Como algo me faz sentir que tenho que fazer. Mas ciclicamente eu deixo de lado. E não faço. E acontece de ter adoecido mais fortemente desde 2014, fibromialgia. Estou me cuidando de verdade desde então. Curando cada pedacinho, um passo de cada vez. Gratidão pela partilha de vcs
Oi Nara, você está falando do livro que mencionei no Encontro do dia 14? Chama-se Bruxaria Apocalíptica, do Peter Grey, que é quase um manifesto. Mas sugiro que você leia antes A ciranda das mulheres sabias, da Clarissa Pinkola Estés. É um livro que nos põe no colo, ajudando a nos curar como se avozinhas ancestrais e sábias cuidassem da gente.