Carnaval, máscaras e C.G.Jung
As máscaras de carnaval tinham originalmente o objetivo de expulsar o mal do interior da pessoa, expondo seu lado mais sombrio dentro de certos limites.
Ao ser reconhecido, legitimado e permitido de se mostrar uma vez por ano, esperava-se que o demônio interno se aquietasse com a catarse provocada pela dança e pelos cantos.
Parece que, com máscara ou sem, é saudável deixar-se levar pela folia… Até um povo super contido e ordeiro como o suíço reserva três dias para relaxar no carnaval de Basileia, o Fasnacht.
Jung mesmo o experenciou quando viveu lá, e dizem que o festival e suas máscaras influenciaram sua elaboração da teoria dos arquétipos. E se divertia também: no livro de memorias sobre Jung, Barbara Hanna lembra com prazer da experiencia lúdica de acompanha-lo ao Fasnacht.
Bom carnaval!