Ajudar a quem, mesmo?
Esse post é dedicado aos salvadores da humanidade de forma geral, e em especial para as mães que sabem COM CERTEZA o que é O CERTO para seus filhotes de qualquer idade. Não que eu esteja livre disso – alguma mãe está?
Justamente porque a gente pisa na bola nesse quesito é bom prestar atenção nessa deliciosa historinha contada por Swami Nitya Chaitanya, que ouví numa palestra que ele deu no Palas Athena.
Na beira de uma estrada, vários porquinhos e sua mãe estavam chafurdando num pequeno buraco muito sujo. Escorregavam em cima dos corpinhos dos irmãos, grunhiam, tornavam a escorregar, cada vez mais enlameados, imundos e felizes da vida.
Ao ver aquilo um homem, considerado uma pessoa boníssima, exclamou:
– Que condição horrível essas criaturinhas vivem!
Tirou os porquinhos do buraco, com paciência e cuidado lavou suas imundices e os deixou, bem limpinhos, na beira da estrada.
Um amigo que assistiu tudo falou ao homem bom:
– Mas eles não vão ficar bem aqui! A beira da estrada é mais perigosa que o buraco, e eles gostam da sujeira! Por que você achou que isso iria ajudá-los?
– Ah – respondeu o homem, que além de bom era muito honesto. – Eu não fiz isso por eles. Eu é que não aguentei ver as criaturinhas naquela imundice. Fiz isso por mim!