Sábias palavras
Seguem palavras sábias (e como estamos precisando delas!) ditas pela analista junguiana Jean Shinoda Bolen.
O bom e o ruim do passado moldaram quem você é no presente. Aceitar isso, sem se contaminar por ressentimentos, raiva ou inveja exige maturidade e uma total aceitação de sua própria vida, sabendo que não se pode ter a vida de outra pessoa, e o espírito com que você encara sua vida cabe a você e a mais ninguém.
Percebemos que estamos na “floresta” quando perdemos nossas referências habituais: quando nos pegamos questionando o sentido do que estamos fazendo ou da pessoa com quem convivemos, ou temos sérias dúvidas sobre o caminho que seguimos ou sobre uma decisão que acabamos de tomar. (…)Trata-se de um período e um local metafórico de perigo e transformação. (…) Por mais assustadora que possa ser a condição de estar no meio da floresta, por mais tempo e por mais sozinhos que possamos estar, ela é uma paisagem psicológica viva e repleta de possibilidades. É para a alma um lugar bem melhor que o deserto.
As sincronicidades estão ligadas à alma. É a alma que sabe que algo é significativo, que se comove com a poesia e a música, que reconhece aquilo que ama e pelo qual é amada, que é alimentada pelas nossas ações quando elas emergem das nossas próprias profundezas. Os pesadelos de despersonalização surgem quando nos encontramos em uma situação em que praticamente nada do que fazemos em nossa vida diária satisfaz nossa alma. Nessa situação, nos tornamos cada vez mais irreais para nós mesmos.
Uma consciência mística relacionada à condição de estar no corpo de uma mulher e de fazer parte de Gaia, a Terra viva, está se revelando às mulheres.
Precisei eu mesma ter dois filhos para entender o que as mães sempre entenderam – que, longe de ser uma folha em branco na qual escrevemos, os bebês vêm ao mundo com predisposições e ensinam coisas às mães. Apertam botões na psique delas, extraindo daí aspectos e respostas – para o bem ou para o mal.